Agosto tem o menor número de acidentes de trânsito em 15 anos em Caxias do Sul

Em 12/09/2025
por Jornalismo Vanguarda FM

Redutores de velocidade já mostram impacto positivo; menos de 0,3% dos motoristas foram flagrados acima do limite.

Agosto de 2025 entrou para a história do trânsito em Caxias do Sul. Com 294 ocorrências registradas, o mês teve o menor número de acidentes dos últimos 15 anos e ficou pela primeira vez abaixo da marca de 300 casos. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM) e celebrados como resultado direto da instalação dos novos redutores de velocidade em ruas da cidade e nas perimetrais Norte e Sul.

O secretário-adjunto de Trânsito, Alfonso Willenbring, destacou que a conquista é ainda mais significativa diante do crescimento da frota de veículos. Em 2010, Caxias do Sul tinha cerca de 231 mil veículos em circulação. Hoje, esse número passa de 354 mil.

“A redução mostra que os equipamentos já estão cumprindo o papel de salvar vidas”, avaliou Willenbring.

Mais de 6 milhões de veículos fiscalizados

De acordo com a SMTTM, mais de 6,1 milhões de veículos passaram pelos 26 pontos fiscalizados durante o mês de agosto. A média foi de 412 mil veículos em cada faixa controlada. Do total, apenas 0,22% dos motoristas foram flagrados acima da velocidade permitida (13.902 veículos).

Agosto teve o segundo menor número de acidentes de 2025, superado apenas por janeiro, que registrou 265 ocorrências em período de menor fluxo devido às férias. Em contrapartida, os meses de abril e maio foram os mais críticos, com 354 e 351 acidentes, respectivamente.

Redutores continuam em operação

Os dez redutores instalados nas perimetrais começaram a funcionar em 5 de agosto. Já os demais, localizados em ruas da cidade, entraram em operação no dia 10. A sinalização nos pontos foi reforçada, e segundo Willenbring, apesar do grande número de pedidos de moradores, não há previsão de novos equipamentos por enquanto.

Confira os trechos que se encontram os redutores de velocidade — clique aqui
Por: Henrique Barbosa